sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Reintegração de posse das áreas invadidas pode acontecer a qualquer momento


O Comando da Polícia Militar pode executar, a qualquer momento, a ordem de reintegração de posse de três áreas invadidas em Guarujá, desde o último fim de semana. Além do Cantagalo, na Enseada, a Prefeitura conseguiu na Justiça uma liminar que garante a devolutiva de dois terrenos em Morrinhos, inclusive o das obras inacabadas do Conjunto Vila do Sol, que também foi ocupado.

Equipes da PM planejam, desde a última terça-feira, a melhor maneira de fazer cumprir a lei, respeitando a integridade física das pessoas envolvidas.  Segundo o capitão Samuel Loureiro, do Comando de Policiamento do Interior 6, por meio de nota, este tipo de operação (a reintegração de posse) requer tempo para ser feita. 

Por essa razão, a polícia limita-se a dizer que o cumprimento da ordem da Justiça ainda não tem data e nem hora para acontecer - podendo ocorrer, no entanto, a qualquer momento. "A operação de reintegração de posse ainda está em fase de planejamento", informou o capitão, na quinta-feira, por meio de nota. A expectativa, porém, é de que ocorra ainda nesta sexta ou, então, na próxima semana. 

Além da Polícia Militar, agentes da Polícia Militar Ambiental também deverão acompanhar os trabalhos, já que a área é de Preservação Ambienta. Segundo a Prefeitura de Guarujá, o Ministério Público do Estado também foi convocado para auxiliar no processo de reintegração de posse das áreas invadidas. Além disso, a Administração Municipal afirmou que a decisão da Justiça incluiu as notificações da PM "com urgência". 

Sem lugar para ir

Um dos integrantes do grupo que invadiu a área do Cantagalo afirma que teme o conflito quando houver a reintegração de posse. “Há crianças, idosos. E as pessoas vão se recusar a sair dos barracos. Queremos fazer tudo de forma amigável, buscar um acordo. A última coisa que queremos é bater de frente com a polícia, pois alguém pode se machucar".

Ainda segundo ele, a vontade das pessoas é receber uma resposta do Governo, que prometeu casas para as famílias e até o momento não as entregou. "Buscamos a garantia de que só sairemos daqui para outras moradias oferecidas pelo Poder Público. Chega de promessas não cumpridas. Moramos aqui há décadas e a Prefeitura não faz nada por este local”.


No entanto negou que haja articulação política por trás do movimento. “Essa é uma ação da comunidade. Estão falando isso para nos desacreditar, mas não é verdade”. (Com informações da TV Tribuna)

5 comentários:

Isso vai dar m&%#a. Está na cara

e a reintegração de posse do condominio peninsula vai ser quando la tambem e uma are de preservação......ou não é......?

Engraçado vão tirar as pessoas que já gastaram horrores, envestindo demarcando, aterrando, e sonhando com uma casa própria, entendo que tem pessoas no meio que não tem que estar mas já está, o governador e a prefeitura irá gastar um monte de dinheiro, deslocando policiais e várias competências públicas pra tirar famílias sem teto, e humilhar, trauma causado em várias cabeças de crianças que já se contentaram com o lugarzinho para morar embora não seja ideal, sabe porque? Porque a prefeitura e o estado vive dizendo que está sem verba pra asfalto, saneamento, saúde, educação, aliás educação e uma coisa que não podemos esperar do estado, policiais, e prefeitura, Sr Maria antonieta porque você não entra com uma liminar contra vc mesma, pelas suas promessas na eleições não cumpridas? E a ciclovia o asfalto o monopólio da viação dignidades e o parque da montanha , irei até parar se não acaba o teclado do meu celular gente autoridades pare de agir contra os cidadãos e vamos agir Pra proteger e dar bem estar pra todos, correr atrás de verbas projetos sociais cultura etc obrigado só acho!!!

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