quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Polícia Militar aguarda posição da Justiça para desocupar áreas invadidas


A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP) aguarda um parecer da Justiça para preparar e mobilizar as equipes das policias Militar e Civil para  a possível  desocupação de três áreas de preservação invadidas em Guarujá. No final da tarde desta terça-feira, a Prefeitura da cidade ingressou, no Fórum, uma ação de reintegração das três regiões, localizadas entre Morrinhos e a Enseada.

Desde o último final de semana, pelo menos 40 barracos foram erguidos.  Segundo a Prefeitura, a objetivo de retomar o espaço é de proteger os interesses das cerca de 2.500 famílias que estão em áreas de risco nos morros da Vila Baiana, Vila Júlia e Jardim Três Marias, além dos próprios moradores Cantagalo e da Barreira do João Guarda, que serão beneficiados com as obras do PAC II Enseada, de urbanização e construção de habitações.

A força-tarefa marcada para acontecer na tarde de terça-feira para conter e eliminar as construções irregulares não aconteceu. A quantidade de policiais deslocadas para garantir a segurança dos trabalhos não foi suficiente e moradores montaram barricadas para evitar que as equipes da Prefeitura conseguissem chegar até onde os barracos foram montados. 
Ocupação

Duas áreas em Morrinhos e outra área, vizinha à comunidade do Cantagalo, na Enseada, seguem ocupadas por famílias que dizem não ter onde morar. Na Enseada, são cerca de 400 pessoas que continuam no local desde a manhã de sábado, limpando o terreno, demarcando lotes e erguendo barracos com madeirites, compensados e telhas. Ligações de água também já foram providenciadas.

Prefeitura e força policial se reuniram nesta terça (29)

"Se não tem projeto habitacional, nós mesmos tocamos por conta própria, e do nosso jeito", argumentam os invasores, que se queixam principalmente da demora na execução das obras do PAC II na Cidade - que prevê a construção de 2.120 moradias populares, além da consolidação de outras 1.411 já existentes.

Sem poder executar sanções administrativas, o vice-prefeito de Guarujá, Duíno Fernandes, se reuniu, ainda na manhã terça-feira, com representantes das policias Militar e Civil para tentar conter as invasões irregulares em áreas preservadas. Ficou acordado que uma ação seria realizada durante tarde, o que não ocorreu. A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP) foi procurada e disse que aguardará parecer da Justiça.


2 comentários:

Em todas as cidades da baixada santista , se pode ver as obras do pac , com exceção do guaruja dai vem a pergunta o que a prefeita Antonieta fez ou esta fazendo com o dinheiro do pac. ela naõ esta conseguindo nem tapar os buracos nas ruas da cidade , muito menos entregar casas populares a quem precisa ! ate um tempo atras as pessoas diziam ,'' aquele politico rouba mas faz'' , agora eles so' querem roubar e roubar !! toma vergonha nessa cara prefeita Antonieta!!

no local que se encontra o condomino peninsula no final da praia da enseada tambem e de preservação.agora me dila quando vão lá derrubar as mansões.......quando.......?

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