segunda-feira, 8 de julho de 2013

Moradores do Jardim Acapulco pagam para entrar e sair com segurança da Cidade


(Carlos Ratton para DL)

Se o cidadão de classe média baixa paga com a vida pela falta segurança em Guarujá, os endinheirados que moram no Jardim Acapulco — um dos condomínios mais sofisticados do balneário — pagam com milhares de reais pela sensação de segurança.

Segundo relatório de despesas da administradora que gerencia o complexo, adquirido pela Reportagem, até o mês de maio, o custo da segurança e serviço de apoio oferecido aos proprietários, intitulado Operação Verão, foi de R$ 221 mil (R$ 44,2 mil mensais).

Vale a pena lembrar que a Operação Verão, mantida pelo Jardim Acapulco, não tem nada a ver com a do Governo do Estado. Trata-se de um sistema montado pela segurança do condomínio que atua no trecho da Rodovia Cônego Domenico Rangoni, próximo ao bairro de Morrinhos, responsável pela escolta dos milionários até o bairro da Enseada pelo Túnel Juscelino Kubitschek, popularmente conhecido como Túnel da Vila Zilda — local em que ocorrem centenas de assaltos a motoristas.

Conforme folheto distribuído aos proprietários de imóveis do Acapulco, as equipes de apoio têm a missão de orientar os moradores das condições de tráfego do local, de segurança e prestar auxílio aos familiares 24 horas. “Não hesite! Quando estiver chegando ao Guarujá, ligue para nós. Estamos à disposição para atendê-lo sempre”, informa o folheto.

Vale lembrar que em maio de 2011, Paulo Ronaldo da Silva Gomes, de 21 anos, teve a sua foto tirada após tentar assaltar um turista, logo na saída do túnel da Vila Zilda.

O turista dirigia um Hyundai Santa Fé e retornava para a Capital com outras pessoas quando um rapaz se posicionou na frente do veículo com uma arma de fogo apontada para a sua direção. Apesar do risco de iminente disparo, ele não parou e acelerou o carro. 

Em seguida, confiante na blindagem do automóvel, ele retornou para testar a ousadia do rapaz. Novamente, ao perceber a aproximação do veículo, Paulo apontou a arma na tentativa de forçar a parada da vítima, que desta vez o fotografou, antes de prosseguir seu trajeto e evitar, pela segunda vez, a consumação do assalto.

Invasão do condomínio

Porém, nem mesmo todo esse cuidado não é suficiente para minimizar a violência em Guarujá. No último dia 29, no próprio Jardim Acapulco, uma quadrilha fortemente armada — com fuzis e pistolas — invadiu e assaltou uma residência.

Após passarem pela guarita do condomínio, os criminosos foram até uma das maiores residências, localizada na parte central do Acapulco, pertencente a um empresário de São Paulo.

No imóvel, a quadrilha rendeu funcionários e recolheu diversos pertences, entre joias e aparelhos eletrônicos. Logo após subtrair os objetos, o bando fugiu levando reféns, que foram abandonados durante o trajeto de fuga.

Câmeras de monitoramento do condomínio devem auxiliar no processo de identificação dos criminosos. As investigações são realizadas pela Delegacia Sede de Guarujá. Na última sexta-feira, a casa em frente a do empresário também foi invadida. Os bandidos agiram da mesma forma.

Prefeitura já se manifestou

A Prefeitura de Guarujá, por intermédio de sua assessoria de imprensa, entende que a atitude do Jardim Acapulco não contribui para os esforços que estão sendo feitos pela Polícia Militar e pela Secretaria Municipal de Defesa Social, no que diz respeito a melhoria das condições de segurança da Cidade. As ações da Administração, em conjunto com o Estado, visam garantir segurança a todos os munícipes e turistas e não só a um grupo específico.

A prefeita Maria Antonieta de Brito (PMDB) havia garantido que vinha mantendo contato com o Governo do Estado solicitando aumento do número de escrivães, investigadores e de policiais militares; a reforma das unidades da Delegacia Sede, dos 1º e 2º distritos de Vicente de Carvalho, da unidade da cavalaria e dos equipamentos da Polícia Militar e a abertura de plantão 24 horas no distrito; aquisição de equipamentos, viaturas e móveis para as polícias Civil e Militar; e implantação de mais uma companhia em Vicente de Carvalho, na região do Morrinhos, contemplando ainda os bairros Vila Zilda, Vila Edna, Vila Selma, Cachoeira e morros. (Foto: Luiz Torres)


1 comentários:

release

Condomínio Acapulco esconde a verdade.





É assim no Condomínio Acapulco do Guarujá ,luxuoso para os seus moradores e não considerados pela administração.

Os seguranças e vigilantes não recebem o que a Lei determina desde a Lei 12740/ 2012, esses trabalhadores a partir desta data tem direito a os 30 % de periculosidade. portaria 1885 de 12/2013, por ser esta atividade , correm risco a toda hora pela atividade, em evitar ou tentar evitar crimes dentro e nas adjacências deste condomínio.

Onde já aconteceu ate morte dentro do condomínio, bem como diversos assaltos, pior ainda é ter um PAB,( posto de atendimento bancário) sem segurança, ai é falha da Policia Federal, que ate aqui não obriga que o banco coloque segurança. Assim a Lei 7102/83 obriga de tenha segurança. A administração atual s, e nega a discutir o problema , alega esperar uma decisão da justiça , se temos a Lei não cabe esta discussão.

Como funciona, o estabelecimento qualquer que seja e que queira ter seguranças e vigilantes, deve ter autorização da Policia Federal ,para ter como empregados vigilantes, para seu estabelecimento devem cumprir as legislação, que é a Lei 7102/83 e nesta esta em seu Artigo 10 paragrafo quarto, onde esta dito.(www.pdf.gov.br)

Que são chamados de seguranças orgânicos ou segurança própria , que significa que este estabelecimento poderá ter esta autorização , pra si , diferente das empresa que se vê em bancos e outros estabelecimentos que são empregados de uma empresa criada e autorizadas, para vender esta mão de obra, como todos conhecem em bancos e órgãos públicos ou privados.

Mas os requisitos são os mesmos pra os profissionais, que tem que ter curso registrado em escolas autorizadas e fiscalizadas pela Policia Federal, além do curso , terá este de fazer a reciclagem a cada dois anos , depois obter a Carteira nacional de vigilante(CNV),documento que o autoriza a exercer a profissão.

Este condomínio esta registrado na PF, mas nas relações trabalhista , não cumpre a lei federal da periculosidade, e nada das relações trabalhistas , como a cesta básica , vale refeição, convenio medico, e outros benefícios , no caso da periculosidade, chega perto de 3 milhões de reais , em atraso, ou melhor sonegados. Aos trabalhadores, pois este local tem quase 180 seguranças, que primam , pelo segurança dos moradoras , que muitos não sabem que pagam e os trabalhadores não recebem. Agora o sindicato dos vigilantes apos tentar discutir com o administrativo, do Acapulco, se negam a receber a diretoria do sindicato , só temos um caminho chamar no judiciário pra uma convenção coletiva para os setor de toda baixada santista , pois temos outros condomínios que faz a maquiagem de colocar e vender a ideia de que tem seguranças , mas que porteiros , usando um paletó alugado em algum brechó , para enganar .Faremos esta ação para garantir os trabalhadores todos seus direitos , o que já se tem na área da vigilância ,, em todo o Estado de São Paulo.



Silveira.

Silveira.carlosrobertosilveira@gmail.com

Sindicato dos Vigilantes de Santos e Região

Rua Antonio Bento 158. vila Mathias,

Cep.11075-260. Sub sede guaruja , av santos Dumont. 220 sl 4

Tel.33413496

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